Renomado estudioso norte-americano dos mitos e lendas da humanidade, investigando sempre padrões e possíveis analogias, que permitissem melhor compreender a condição humana através de sua produção mitológica.
Quando olho para trás e vejo os doze anos satisfatórios que dediquei a esse empreendimento tão gratificante [sua série de livros The Masks of God], descubro que seu principal resultado para mim foi a confirmação de uma ideia que há muito tempo defendo com confiança: a unidade da espécie humana, não apenas em sua história biológica, mas também em sua história espiritual, que se desenvolveu em todos os lugares como uma única sinfonia, com seus temas anunciados, desenvolvidos, ampliados e retomados, deformados, reafirmados, que hoje, em um grande fortíssimo com todas as seções tocando ao mesmo tempo, avança irresistivelmente em direção a uma espécie de clímax poderoso, do qual o próximo grande movimento deve emergir. E não vejo razão para supor que os mesmos motivos que acabamos de ouvir não devam ser ouvidos novamente no futuro, em novas relações, é claro, mas sempre os mesmos motivos. Todos eles são apresentados aqui, nestes volumes, com muitas indicações, além disso, sugerindo as maneiras pelas quais podem ser usados por pessoas razoáveis para fins razoáveis, ou por poetas para fins poéticos, ou por pessoas tolas para a loucura e o desastre. Pois, como diz James Joyce em Finnegans Wake: "Por mais impossíveis que sejam todos esses fatos, eles são tão prováveis quanto aqueles que podem ter acontecido, ou como quaisquer outros que ninguém jamais pensou que pudessem acontecer". [The Masks of God: Occidental Mythology]
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