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id da página: 1979 Baader Fermenta Cognitionis 1.3 Franz von Baader

Baader Fermenta Cognitionis 1.3

Fermenta Cognitionis — Livro I — §3


Não é somente por este ato primitivo (§1) (universal e central) mas também por cada ato autônomo da inteligência, por cada ato particular realizado na vida temporal e traduzindo uma decisão livre desta inteligência, que vale o princípio segundo o qual ela se dispõe fazendo seu próprio caráter bom ou mau; e é preciso em conseqüência por esta posição ou destituição última, sucessiva ou realizada no tempo, uma explicação diferente daquela que vale para a primeira posição intemporal. Com efeito, assim como a criatura inteligente, dado que por este ato primeiro e central se dispõe em princípio como boa ou má, ainda não tenha desenvolvido, portanto, sua bondade ou sua maldade em sua evolução, ainda não tenha finalizado, em outros termos não lhe tenha ainda dado uma substância, o que representa o sentido de crescimento no tempo; da mesma maneira esta criatura inteligente adquire justamente por sua entrada na vida temporal, graças a uma evolução sucessiva (afirmação) ou por uma não-evolução (negação) deste fundamento bom ou mau, o poder de destruir nela um ou outro destes caracteres que adquiriu, e (porque destructio unius generatio alterius) se por exemplo da destruição sucessiva foi aquela do fundamento (da tendência) mau, de restaurar nela de uma maneira regressiva e mediata o fundamento bom. O ato primitivo A, enquanto é central e universal, guarda com efeito nele, em potência e de uma maneira indistinta todos os atos particulares a, b, ... x, e depois de ter negado nela todos estes diferentes atos a, b, ... x, a criatura de pronto e por regressão destrói o ato fundamental A, e compreendemos por isso aí que na vida temporal "cada um só seja tentado por seu próprio desejo”.