A Mente Única

ZEN

1. O Mestre disse: “Todos os seres sencientes, incluindo os Budas, não são, na realidade, nada além da Mente Única: ela é tudo o que existe. Essa Mente não tem começo e é indestrutível. Não tem forma nem cor e transcende todos os atributos e comparações. É Aquilo que existe diante de ti, o vazio ilimitado que não pode ser medido; comece a pensar nisso e cairás em erro.

Os seres sencientes, apegados à forma, buscam externamente a iluminação e não percebem que, independentemente do que façam por um eon inteiro, ficarão frustrados. Eles não compreendem que, se apenas pararem de conceituar e se preocupar, perceberão que a Mente Única é o Buda e que o Buda é todos os seres vivos. Essa Mente Única não é maior no Buda e menor no homem comum.”


ADVAITA

a) Eu sonho o universo, e tudo o que é sonhado é “eu” – eu que sou, mas não como um “eu”; percebes o universo, mas ÉS apenas como “eu” e não como qualquer “tu”.

b) Só eu posso olhar, mas não vejo o que é visto por um “eu”; só eu posso falar, mas não digo o que é dito por um “eu”; só eu funciono, mas não faço o que é feito por um “eu”. EU SOU, mas não há “eu” ou “tu” ou “ele” ou “ela”.

c) Eu sou o ver de tudo o que é visto; o ouvir de tudo o que é ouvido; o saber de tudo o que é conhecido ou pode ser conhecido; eu sou a Consciência de tudo o que é consciente, a concepção de tudo o que pode ser concebido e, portanto, não posso ser concebido.

“Eu” só posso ser “concebido” como CONSCIÊNCIA, inconsciente de ser consciente.

Balsekar


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